comprar o presente dele, optamos por uma sandália que brilha no escuro.
Porém, antes de chegarmos ao produto final o quanto andamos pelos shoppings da vida está fora de série, então eu percebi o quanto é díficil presentar outrem, por mais infantil que seja.
Quando se trata de crianças, creio eu, nós pensamos muito mais antes de escolher o presente, pois a mesma não será sensível com seu coração se não gostar da lembrança. Crianças são assim, espontâneas, se não gosta não gosta, doa em quem doer e isso é lindo (rs).
Nossa primeira opção de lembrança foi um carrinho, mas anulamos a idéia quando pensamos na possibilidade de Betinho desmontar o objeto só olhando (rsrs). Fomos atrás de roupas, percebi que vários artigos infantis ainda cabem em mim e que deveria ser implantado um projeto de roupas mais legais para os adultos.
Como não encontramos nada que parecesse metade com Betinho (um fanático pelo homem aranha), desistimos e continuamos rodando o shopping. Quando Rafa teve a maravilhosa idéia: "sapato?", eu olhei pra ele: "mooow, você é muuito inteligente". Entramos na primeira loja de sapatos infantis que vimos e só "no olho" compramos uma sandalinha pra Betinho e está tudo lindo.
Perdi uma aula de literatura, mas pelo menos escolhemos e compramos o presente.